Palavras soltas de uma noite de chuva e preguiça

Silencio, vazio, nada , imensidão, universo, vácuo.

Pausa sons espaço para

Acaso

Nem/nem

Pequeno amplificado, detalhes

Branco-preto-opostos/complementar

Ying-yang

Tríade complementar

Uno indivisível todo conjunto

Pequenas partes diferentes e únicas

Ora partícula ora onda

Luz-agua-gelos-tinta-plasticobolha-bexigas

Musica crescente

Dança crescente

Penumbra

E os movimentos? Fale dos movimentos

Eles são reverberações do pequeno amplificado

Amplificado pela repetição, ou pela visão de três pessoas fazendo, ou por amplificação mesmo acelerando, fazendo mais forte, maior

Uma respiração vira um balanço vira uma cambalhota...

Simples e significativos,

Poucos que derivam tantas variantes

Variação sobre o tema, sobre o mesmo.

O tempo é relativo, parece rápido, parece lento parece qualquer coisa.

Criamos uma ambiência

Somos bichinhos de posturas estranhas, agindo no silencio da nossa lógica de improvisar já composta, no mundo que a gente conseguiu criar.

E ele é apenas um modo de ver nosso mundo. Somos apenas nós mesmas, depois de tanto dançar sobre isso juntas, chegando as mesmas moviconclusões – acaso? Coincidência?

E teve o zen, teve a física quântica, teve a amizade, teve nós mesmas, teve o gosto pela delicadeza, pelo pouco que já é muito, teve o medo de ‘embatatar’, teve a displicência e o sono matinal, teve a não vontade de ‘tecnificar’, teve a preguiça, teve a vontade de fazer tudo sincero. Sinceridade é o de sempre. Sem forçar, o movimento vai chegar do contexto e para o contexto. Sem planejar tanto. Meditando? Observando mais do que influenciando. Quem sou eu pra manipular? Só queremos participar do mundo que já existe. Fotografar um ângulo bonito, meio azulado e mostrar.