...por um instante, na verdade muitos, achamos (e que bom que só achamos, porque a certeza pode ser perigosa) que nada havia... mas nessa semana, numa convivência muito, muito... como posso dizer... rica? de descoberta? esse descobrir é bem mesmo de tirar a coberta de algo que já está ali, mas não se vê, porque está coberto... enfim, talvez coubesse aqui qualquer significação arbitrária para tal convivência, já que se trata de um fluxo... então, chamo de convivência "x". nessa convivência "x" (lá) nos demos conta do quanto há, aliás, do infinito que há (cá)...
...que bom, apesar das crises, que estamos compreendendo melhor o lidar, o conviver, com o tempo próprio do "nosso" pensar-fazer dança... ele, por si só, na tríade, tem seu modo de existir, de ser, e quem somos nós pra tentar definí-lo, detê-lo? mesmo quando há tentativa, o que na maioria das vezes é por exigência externa, esse definir/deter nunca é pleno, é sempre tentaiva...
o que nos cabe é "movimentálonos", não apagar a luz, e simplesmente vai continuar... fluindo, indo... que nem... nem... nem... NEM-NEM!
por Gláucia Rebouças.
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